Os artistas que nunca vieram a Portugal

 

Sim, ainda restam alguns. Apesar da explosão do número de festivais e do circuito global de concertos ter passado a considerar Portugal como um território igual aos outros, por vezes vantajoso para iniciar ou terminar digressōes, ainda restam alguns nomes que nunca chegaram até cá. Alguns cimeiros na actualidade, e outros históricos do tempo em que os concertos eram como andar de avião. Quem?

 

Drake

 

O canadiano já esteve para vir a Portugal há alguns anos, na esteira de uma digressão europeia, mas nenhuma promotora arriscou pagar o cachet milionário. Hoje, provavelmente seria diferente mas não só Drake é uma figura reserva, que privilegia o estúdio e os luxos da mansão de Toronto, como, logo após a chegada do novo álbum For All The Dogs, anunciou um ano sabático por questōes de saúde. Alguma vez chegaremos a vê-lo?

 

Sade

 

Um desejo antigo e assumido do promotor da Música no Coração, Luís Montez, nunca chegou a Portugal. Não houve muitas oportunidades, refira-se. Sade tem promovido digressōes a cada álbum, como nos anteriores Lovers Rock (2000) e Soldier of Love (2010). Lucrativas, esgotadas, aclamadas e naturalmente com preços inacessíveis à maioria das bolsas, mas é Sade, a musa. As poucas informaçōes que vão transpirando dizem estar a gravar um novo álbum. Será desta?

 

Tom Waits

 

Outro sonho antigo. “Ele [Tom Waits] estava a fazer uma tournée em que todos os concertos tinham de ser numa sala de ópera. E, na altura, o São Carlos estava encerrado”, confessou Álvaro Covōes, ex-Música no Coração e fundador da Everything is New. Em muitos anos de carreira, Tom Waits foi uma falha por colmatar em palcos nacionais, apesar de aclamado por crítica e público melómano. Agora com 73 anos, e quase invisível na vida pública, apesar das reediçōes de parte do catálogo essencial, ainda haverá tempo para o ver?

 

Queen com Freddie Mercury

 

Neste caso, é um pretérito imperfeito. Freddie Mercury morreu em 1991 sem nunca ter vindo a Portugal com os Queen. A banda chegaria a dar concertos, primeiro com Paul Rodgers no Estádio do Restelo, em 2005, e depois com Adam Lambert, no Rock in Rio, em 2016, mas não é por acaso que Bohemian Rapsody foi um estrondo de bilheteira. É que parte do apelo do filme está nas imagens ao vivo.

 

Taylor Swift

 

Está quase! A espera por Taylor Swift termina a 24 de maio e logo com duas noites – a segunda a 25 de maio – tal o entusiasmo pela voz pop que tem destronado recordes e virado a indústria do avesso. Não é exagero encará-la como a artista mais influente da actualidade, a meio da digressão de todos os feitos, incluindo contribuir para o crescimento da economia americana. Impressionante! Até ao quinto mês de 2024, há milhares a salivar pela primeira vez.